Durou quase tres meses minha tentativa frustrada de ter meu notebook Vaio (FZ4000) reparado decentemente. Custou uma pequena fortuna, quando o comprei em 2009 (fora do Brasil 2300 US$). A tela estava apagando depois de algum tempo de uso, e dependia da posicao em que estava aberta. Precisei utilizar um monitor independente para poder continuar trabalhando. Entao, obviamente, o problema era com a tela, nao com a placa grafica, nem com a placa mae. Acionei o 0800 da Sony Brasil, eles fizeram um protocolo dizendo que em alguns dias teria uma resposta, me informando que havia um recall interno para esse modelo. Sem nenhuma resposta da Sony, e sem aviso previo, uns 4 dias depois apareceu uma transportadora na minha residencia para levar o computador. Estava no trabalho, me ligaram e nao autorizei a remocao do aparelho, a respeito da qual nem sabia para onde. Entao, começou minha via crucis com a Sony. Liguei, renovei a ordem de serviço reclamando do ocorrido, e decidi viajar os 100 km ateh sao paulo para entregar diretamente na assistencia oficial Sony (TSI Informatica, R. dos Pinheiros 382). Semanas depois me ligam dizendo que o equipamento estava pronto, nova viagem para busca-lo. Informaram que haviam trocado a placa mae dentro do recall interno da Sony. Chegando em casa, abri a maquina para perceber que continuava com o mesmo defeito de apagamento de tela. Nova viagem a Sao Paulo, mais varias semanas depois ligam para avisar que a maquina estava reparada, mas que iria custar 390 reais porque tiveram que trocar um componente da tela. Nova viagem a Sao Paulo para buscar a maquina, ainda no balcao verifico que a tela estah diferente, com menor resolucao (1280 por 800, sem opcao para maiores resolucoes). Ora, essa maquina toca Blue Ray disk, assim na resolucao nativa deveria passar de 2000 por 1200. Deixo a maquina, com o tecnico dizendo que iriam fazer em regime de urgencia. Mais varias semanas, e ontem, dia 18 de fevereiro (a novela começou no final de novembro de 2010), em mais uma viagem a sao paulo para buscar, pedi para tocarem o blue disk, que segundo o tecnico seria uma prova de que a tela havia voltado a resolucao original. Tocou, e o tecnico me confidenciou que a placa mae havia sido trocada novamente, porque um chipset estava queimado na placa trocada anteriormente, daih nao ter mais resolucao. Me enganou o Avatar na tela, mas quando cheguei em casa e fui verificar o problema da resolucao continua e a imagem nem de longe eh o que era na placa original. Conclusao, o problema que me levou a procurar a Sony, apagamento de tela, era apenas um cabo com mau contato/defeituoso na tela que precisava substituicao. Mas eles trocaram duas vezes (de acordo com o tecnico) a placa mae, tornando a placa grafica mto inferior a aquela que estava na maquina. Alias, a placa mae nao possuia defeito, entao sua troca foi futil.
Cinco viagens a Sao Paulo custaram perto de mil reais. A susbtituicao do componente na tela, para ela parar de apagar custou 390 reais. Ja teria comprado outra maquina nova com esse dinheiro. E depois de quase tres meses e mil e trezentos reais de gasto, tenho de volta um notebook com imagem mediocre, danificaram minha maquina. Nesse meio tempo, com o nao podia ficar sem computador, emprestei um mac book pro de minha esposa, e conclui: A vida com um Mac é tao infinitamente superior e agradavel do que com essas cacas de PCs, Sony, microsoft, etc, que é incompreensivel que tantas pessoas ainda nao tenham feito a conversao. E o incrivel, o Windows 7 roda melhor no Mac que no PC. Quase 23 anos usando PC viraram fumaça com 3 meses usando um Mac.
Fujam dos larapios do mundo PC, sua vida merece melhor.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
NESTLÉ MATA ÁGUA MINERAL SÃO LOURENÇO
de fevereiro de 2011 10:15
AS ÁGUAS TURVAS DA NESTLÉ
por Carla Klein
Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.
As águas minerais, de propriedades medicinais, e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente.A desmineralização de água é proibida pela Constituição. Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação.Em outras palavras, a PureLife é uma água química.
A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.
Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades. Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ong verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.
Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço.
No dia seguinte, o governo de Minas (PSDB), baixou portaria que regulamentava a atividade da Nestlé. Ao invés de multas, uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso. Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão.Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca.Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço. Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro.A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento. Sim, a famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores para a substituição de leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.
A vendedora de leites e papinhas "substitutos" estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização "parcial" das águas. O que é isso? Como será regulamentado?
Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar a tal desmineralização "parcial"? Além do que, "parcial" ou "integral", a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós cidadãos ganhamos com isso?
Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa? O está fazendo o deputado federal Odair Cunha, o mesmo que foi feito na Serra da Boa Esperança?
Colabore. Transmita estas informações para outras pessoas. Mais informações sobre o caso Nestlé em www.cidadaniapelasaguas.net
Carla Klein
AS ÁGUAS TURVAS DA NESTLÉ
por Carla Klein
Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar água marca PureLife. Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.
As águas minerais, de propriedades medicinais, e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente.A desmineralização de água é proibida pela Constituição. Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação.Em outras palavras, a PureLife é uma água química.
A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.
Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades. Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ong verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.
Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço.
No dia seguinte, o governo de Minas (PSDB), baixou portaria que regulamentava a atividade da Nestlé. Ao invés de multas, uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso. Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão.Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca.Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço. Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro.A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento. Sim, a famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores para a substituição de leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.
A vendedora de leites e papinhas "substitutos" estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização "parcial" das águas. O que é isso? Como será regulamentado?
Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar a tal desmineralização "parcial"? Além do que, "parcial" ou "integral", a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós cidadãos ganhamos com isso?
Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa? O está fazendo o deputado federal Odair Cunha, o mesmo que foi feito na Serra da Boa Esperança?
Colabore. Transmita estas informações para outras pessoas. Mais informações sobre o caso Nestlé em www.cidadaniapelasaguas.net
Carla Klein
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