quarta-feira, 29 de junho de 2011

Campanha contra Vereadores, Jaraguá do Sul, SC

Outdoor em Jaraguá do Sul (SC).





SERÁ QUE TAMBÉM, TEMOS QUE FAZER ISSO, EM NOSSA CIDADE!



O outdoor colocado na rua Olívio Domingos Brugnago, no bairro Vila Nova, em Jaraguá do Sul (SC), demonstra a indignação sobre a proposta de aumento do número de vereadores na Câmara.

sábado, 18 de junho de 2011

É lamentável , mas infelizmente é verdade...

 São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!


EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO
Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul.
 Eis o seu desabafo, publicado na revista EXAME:

"Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei .

Vocês não acreditam?

Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.

Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.
Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.

Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.

Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.

Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.

Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?

Eu honestamente acho que não.

Por isso recorri à Justiça.
Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.
 Estou revoltado.
Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.
O Estado brasileiro está completamente falido.
 Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.

A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado.

E quem é o Estado?

Somos todos nós.

Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.
Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.
Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz.
 Se essa  moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar..

Não temos mais tempo a perder.

As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas.

A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.

Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.

E vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.

Eu Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo.

Somente consequi completar  o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica.

Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.
Eu precisava fazer minha empresa crescer.
Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar.
Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.
 A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.

O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.

Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe.
 Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.
 Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...
 E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade.
 O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa  Empresa Geremia.

No mínimo, ele trabalhará mais feliz.

Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz.

Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados.

Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado Duas Mercedes.
 Teria mandado dinheiro para fora do País e não estaria me incomodando com essas leis absurdas .
 Mas infelizmente  não consigo fazer isso.

Eu sou um teimoso.

No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta.

Quem vai fazer no seu lugar?

Até agora, tem sido a iniciativa privada.
 Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o mesmo tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.
 As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais.

Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários.
 Não é o meu objetivo.
 Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso:
as pessoas.

Eu sou mesmo teimoso!...

Não  tem  jeito...



  "No  futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do  mundo e todos estão tristes. 
 Na  educação é o 85º e ninguém  reclama..."
  
EU  APOIO ESTA TROCA
   
   TROQUE  01 PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES  
O  salário de 344 professores que ensinam  =  ao  de 1 parlamentar que rouba
  
 Essa  é uma campanha que  vale a pena! 
  
Repasso  com solidária revolta!

Recebido como msg circular da internet, nao sei quem é o autor.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Conar restringe propaganda enganosa de empresa 'verde'

08 de junho de 2011 | 10h 25
AE - Agência Estado
 
A partir de 1º de agosto, a publicidade veiculada no Brasil não deverá mais enaltecer os atributos "verdes" de um produto ou serviço se as empresas não puderem comprovar essas qualidades. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) definiu ontem um conjunto de normas para regulamentar a publicidade que contenha apelos de sustentabilidade.
O objetivo é coibir a banalização da propaganda sobre o tema e evitar que o consumidor fique confuso em relação ao que é um produto verde ou sustentável. "Um anúncio que cite a sustentabilidade deve conter apenas informações ambientais passíveis de verificação e comprovação", diz a norma. Segundo Gilberto Leifert, presidente do Conar, não se trata de um boicote a esse tipo de publicidade.
"Não estamos buscando punir essas empresas, mas sim elevar o nível da publicidade sobre sustentabilidade", diz. Leifert ressalta que países como Canadá, França e Inglaterra já limitam a publicidade ambiental, com o objetivo de reduzir o chamado greenwashing - termo que define a propaganda enganosa de atributos verdes de produtos ou serviços.
De acordo com as novas recomendações, as empresas também devem seguir critérios ao anunciar benefícios sociais e ambientais de determinados produtos. "Não serão considerados pertinentes apelos que divulguem como benefício socioambiental o mero cumprimento de disposições legais", segundo os critérios. As empresas que descumprirem as normas ficam sujeitas a punições que variam de advertência à suspensão da campanha publicitária e divulgação pública do descumprimento da regulamentação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O CNPq, o Lattes e a Receita Federal!

Nota do Blog: A historia inacreditavel abaixo encontrei no blog do Nelson Pretto (aqui) e ilustra o inferno que a  burrocracia cria para os cientistas e professores do Brasil. Enquanto nós somos exigidos de termos tudo que fazemos colocados para "a humanidade" (via Lattes), os burocratas que nos regulam (e infernizam) nao tem nada das suas ineficiencias reveladas publicamente. Então esse relato é um merecido alerta sobre essas pessoas insensiveis que tanto prejudicam a Nação.

"Parece mentira, mas querem transformar nossa vida acadêmica em um inferno mesmo… Esses dias, uma colega recebeu um email do CNPq que mais parecia um pishing, spam ou qualquer coisa do tipo.

O email tinha o seguinte conteúdo:
“De: CNPq
Assunto: [CNPq] Divergência de Dados no Currículo Lattes
Para: xxxxxxxx@ufba. br
Data: Quinta-feira, 3 de Junho de 2010, 3:57

O seu currículo Lattes não foi aceito pelo CNPq, devido a divergência detectada entre os dados pessoais informados e os dados obtidos junto ao cadastro de pessoas físicas da
Receita Federal do Brasil.
Favor proceder as correções e reenviar o seu currículo ao CNPq.
Por motivos de segurança, o Sistema bloqueará o envio do Currículo ao CNPq, após a terceira tentativa em que seja identificada inconsistência entre os dados cadastrais do Lattes e da
Receita Federal do Brasil.
Caso as correções não sejam realizadas e o Currículo enviado ao CNPq em até 30 dias corridos, os dados já informados serão removidos da nossa base de dados.
Mensagem automática enviada pelo Sistema de Currículo Lattes.
OBS: Não responder a esta mensagem. ”
A precisão e o terrorismo da mensagem são inversamente proporcionais… Não se diz nada e na verdade o que o pesquisador estava fazendo era atualizar o seu currículo, como aliás é da nossa obrigação.
Assim que soube desse caso, peguei a mensagem e enviei ao CNPq imaginando ser um tentativa de fraude e, com isso, pensando estar colaborando com a Agência…
Até hoje não recebi um só retorno do CNPq sobre o caso.
Mas esse, é o menor dos problemas. Nem ligo mesmo pois outras vezes que tentei ajudar mostrando a eles algumas mensagem que circulavam “em nome” do CNPq as respostas eram as mais esquisitas possíveis (como se eu estivesse preocupado com o problema COMIGO e o que eu estava era tentando ajudar a Agencia.. enfim…).
Eis o relato da colega da romaria para resolver o problema:

“1. a algum tempo, o lattes divulgou que estaria cruzando dados com a receita e só aceitaria currículos novos cujos dados estivessem em conformidade com o cadastro da receita. Depois isso passou a ser feito nos currículos já existentes

2. recebi uma mensagem que não apontava qual a divergência, mas dizia que se o problema não fosse resolvido após a terceira “tentativa” (leia-se aqui enviar os dados à plataforma), ele seria descontinuado.

3. como não indicava qual a divergência, lá fui eu, no lattes, verificar coisinha por coisinha (claro que ali já encontrei algumas coisas a atualizar, mas que não são os dados cruzados com a receita, e, sem saber que “tentativa” era “enviar dados”, lá gastei duas das minhas 3 “tentativas”).

4. entrei em contato com o cnpq, por telefone (0800 61 9697), quando me informaram que nesta central de atendimento os atendentes não tem acesso aos dados dos usuários. Por e-mail (atendimento@cnpq.br) fui orientada a buscar a Receita, usando como “parâmetro de conferência entre os dois sistemas:
- Nome completo;
- Sexo (M/F);
- Data de nascimento;
- CPF;
- Nome da mãe;
- Nacionalidade;
- Situação Cadastral.”

5. Busquei saber quais eram então os meus dados que constavam na Receita. Na página, em Situação Fiscal, existe a possibilidade de gerar um relatório dos dados cadastrais, mas ali não é informado o Nome da mãe, Sexo e Nacionalidade. No telefone da Receita (146), também não consegui saber o nome da minha mãe. Ironicamente, eu não tenho acesso a todos os meus dados cadastrais junto à Receita, só eles tem.

6. só existe um Centro de Atendimento ao Contribuinte em Salvador, cujo atendimento deve ser agendado com alguns dias de antecedência pelo telefone 146.

7. tive que ir até lá para, em dois minutos, a atendente olhar o meu cadastro – que eu não tenho acesso-, para dizer que o nome da minha mãe estava errado:
ao invés de Lourdes Rxxxxxxl Hxxxxxxxx, estava Lourdes Hxxxxxxx.
[na época que eu fiz o cpf, pegávamos um formulário no correio, que foi preenchido corretamente e enviado à Receita, que, por sua vez, achou complicado demais escrever o sobrenome de solteira da minha mãe].
[UMA PERGUNTA: porque só o funcionário da Receita tem acesso a um dado como esse? porque não posso ver, no relatório dos nossos dados cadastrais, o nome da minha mãe?]

8. depois disso, você deve ir ao Correio, Banco do Brasil ou Caixa e pagar uma taxa de 5,50 para “Alterações Cadastrais”

9. Esperar 48 horas para a alteração entrar no sistema

10. Agendar novo antendimento

11. Retornar ao CAC
Lá o funcionário me informou que o serviço que o Correio fez estava errado, pois, ao invés de fazerem “Alterações Cadastrais Não Concluídas” o funcionário havia feito o serviço “Alterações Cadastrais Concluídas” e queria que eu retornasse ao correio, pagasse novamente, esperasse as 48 horas, retornasse….
Não sei se foi um surto de desespero, sanidade ou sei lá o que, mas comecei a sacar toda a papelada de toda a minha novela, argumentando que eu tinha feito tudo o que tinham me indicado, tudo anotadinho, pois, de tanto ir de um lugar a outro, já comecei a pedir para os funcionários me “ditarem” o que deveria ser feito. Inclusive, a atendente que havia me orientado (ela que me “ditou” as informações) da outra vez, estava ao lado… Aí, como sendo um “favor”, resolveram aceitar o serviço que o correio havia feito (talvez por ser já no final do expediente deles e eles estarem querendo ir embora logo… Se podia ser assim, porque me mandar devolta aos correios?). Porém, de “castigo” não recebi o protocolo do serviço feito pela receita, que, segundo o funcionário, ele não poderia registrar por conta do erro dos correios…

12. Ufa, depois de toda esta novela, ainda é necessário enviar o protocolo (que eu não recebi) ao cnpq. Enviei o relatório do serviço, que mostra as alterações feitas.

13. Depois de alguns dias sem resposta, precisei fazer atualizações em meu lattes, pois, na instituição onde trabalho, devo encaminhar o meu Currículo, onde constam os dados dos orientados (que precisavam ser atualizados) para marcar suas apresentações de Trabalho de Conclusão de Curso;

14. Como eu já havia gasto duas das minhas 3 “tentativas” possíveis, fiquei com medo de gastar minha última “tentativa” e ter meu currículo bloqueado. Eu não sabia, mas não é possível salvar o currículo em arquivo sem antes enviá-lo à Plataforma (eu nunca tinha tentado salvar antes de enviar).

15. Por precaução, antes de enviar meu lattes, e com medo que ele fosse bloqueado, tornei a ligar para o 0800 do CNPq para saber se a divergência havia sido sanada. Ressalta-se que não é fornecido qualquer número de protocolo de atendimento. Nesta ocasião, o atendente me informou que a única forma de saber se o problema estava resolvido, era enviando o currículo. Quando eu lhe perguntei o que aconteceria se a divergência ainda existisse, o funcionário não titubeou: “ele será bloqueado!” Espantada com a resposta, perguntei se era necessário bloquear o meu lattes para descobrir se os dados estavam ou não corretos e, novamente, a resposta foi que este era o único jeito.

16. Enviei então um e-mail para o CNPq, informando que a alteração cadastral havia sido feita, solicitando que verificassem se a divergência ainda existia. A resposta foi positiva.

17. Tornei a ligar para o 0800, pois já não sabia mais o que conferir… ali então me deram um telefone de uma central em Brasília: (61) 21089981.

18. Ligando para a central, a atendente confirmou que o dado que havia divergência era o nome da minha mãe.
[!!!!!!!!! Se o CNPq sabe qual é o dado divergente, porque não envia um e-mail mais preciso, indicando onde está o erro?????? Pior, por que informam, várias vezes, que o CNPq não tem acesso a estes dados, se, na verdade, os tem? Pois, se eu tivesse logo este dado, iria logo aos Correios, pagava a tal taxa e resolvia logo o problema!!!!]

19. Informando à atendente que eu já havia feito a ateração, a funcionaria me orientou a retornar ao Centro de Atendimento ao Contribuinte, da Receita, para verificar quando que o dado seria validado.
20. Para a minha sorte, eu havia perguntado, ao atendente da Receita, quando a alteração estaria disponível no sistema, que me informou que imediatamente a alteração já estaria no sistema.

21. A partir disto, ela disse que, então, eu poderia enviar, mas que, como o sistema ainda apontava a divergência, meu currículo seria bloqueado, mas que ela também poderia desbloqueá-lo (!?!?!). Quanto à atualização que eu necessitava no lattes, segundo ela, o CNPq só receberia depois que a divergência fosse sanada.

22. Exausta de tanto vai e volta, comecei a relatar esta mesma história, tão longa quanto está aqui, para a atendente, que ouviu calada e, ao final, disse que era assim mesmo e, se eu quisesse reclamar, poderia enviar um e-mail para a ouvidoria (auditoria@cnpq.br) com cópia para GATI – que ela não soube informar o que era (gati@cnpq.br)

23. O e-mail repassado gati@cnpq.br retornou, diz que o usuário não existe.
Que novela imensa…”
Conclui a minha colega: “tive de ocupar duas vezes a vaga de um funcionário, além das várias ligações ao 146 (você só agenda falando com o atendente), pagos com nossos impostos, para corrigir um erro cometido pela própria receita. Eu tive de pagar por um erro da própria receita. Pior: todos nós pagamos.

Por toda esta novela, me deparei com muitos funcionários (do cnpq, da receita e dos correios) despreparados e desinformados, além de um sistema que não foi feito para facilitar a vida das pessoas.”

Lamentável todo esse acontecimento e o que é pior, isto associado à quantidade de outras coisinhas que fazem da nossa vida na Universidade – na verdade em toda a sociedade! – um verdadeiro inferno. Além do nosso “trabalho intensificado nas federais” (Silva Jr. e Sguissardi, 2009) ainda temos que enfrentar essa loucura burocrática administrativa.
Assim não é possível!

Mas não acreditem que a novela terminou.  Até hoje, passados 20 dias, a novela não acabou!"